PR3 TBU Rota das Pontes

Tábua

Integrada no âmbito do projeto transversal “Rios e Zonas Húmidas” da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC) a Rota das Pontes surge como um cartão de visita ao leque diversificado de património natural, geológico e cultural que esta bela região beirã tem para oferecer. Ao longo de 14 kms, os utilizadores são desafiados a caminhar num ambiente inspirador, onde o chilrear dos pássaros acompanha cada passo.

A Rota do Calcário surge sobre uma região que se destaca pela abundância desta rocha sedimentar. Formada durante o Jurássico, entre os 180 e 166 milhões de anos, o calcário, que por estas bandas é denominado Pedra de Ançã, moldou o modo de vida dos habitantes de Ançã, Portunhos, Outil e Vila Nova, territórios localizados na faixa sul do Município de Cantanhede.  

Em pontos de interesse como o Terreiro do Paço, a Casa do Doutor Jaime Cortesão, o Palácio Marquês de Cascais, a Igreja Matriz de Portunhos, e a Igreja de Nossa Senhora do Ó, por onde se desenlaça o traçado da Rota do Calcário, a presença da Pedra de Ançã é transversal, destacando-se com o seu tom esbranquiçado. À escala nacional, note-se que esta rocha se exibe em monumentos como a Igreja de Santa Cruz, o Palácio Nacional de Queluz, o Mosteiro da Batalha e o Palace Hotel do Bussaco.

Desde a origem da rocha, aos seus processos de extração e transformação em fornos de cal, culminando na aplicação da mesma em fachadas de edifícios, a Rota do Calcário permite que o conhecimento desta que é, desde há diversos séculos, a realidade neste meio. O Museu Etnográfico de Ançã e o Museu da Pedra de Cantanhede exibem a cultura e tradição inerente ao passado histórico em que, para além da Pedra de Ançã, se destaca a fé do povo e a ruralidade.

É no centro de BTT da aldeia de Várzea de Candosa que esta jornada se inicia. Através de ruas e caminhos apertados, que assinalam a ruralidade local, descobrem-se modos de vida de uma população que, resistindo aos sinais do tempo, habita nas típicas e tradicionais construções graníticas.

Seguidamente, o Arco da Moura, também conhecido como Arco da Velha, fará valer a pena a subida que se avizinha, esta que poderá compensar mais à frente, através de um merecido descanso no baloiço do Lajedo. Tome balanço, respire fundo, e deixe-se fascinar pela incrível vista panorâmica.

Ao sabor da corrente dos cursos de água cristalina que acompanham os caminhos da Rota das Pontes vão-se desvendando açudes, moinhos, pontes e quedas de água. O rio Cavalos, tal como a ribeira de Candosa, é um exemplo dos diversos recursos hídricos existentes no território possíveis de observar durante a caminhada.

Possibilitando a travessia do rio Cavalos, aquando da presença do Império Romano por esta região, foi concebida a Ponte Romana de Sumes, atualmente classificada como Imóvel de Interesse Público. Para além desta secular obra arquitetónica, a Rota das Pontes percorre ainda pontos de interesse relevantes tal como as pontes do Trilho dos Gaios, que pintam a paisagem de madeira colorida, sendo, portanto, um dos locais mais fotografados de Tábua.

Lembramos que a Rota das Pontes é desaconselhada a famílias com crianças pequenas e a pessoas com necessidades especiais, devido à sua extensão. Alertamos ainda para que reforce a atenção com as bicicletas, uma vez que o traçado se cruza com percursos de BTT.

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