Vila Velha de Ródão
Durante a pré-história, a região de Fratel ofereceu condições de habitabilidade a comunidades agro-pastoris que viviam também da caça, pesca e da recoleção. Estas comunidades habitavam as “Charnecas” entre os os rios Tejo, Ocreza e a crista quartzítica formada pela Serra das Talhadas e enterraram os seus mortos, nos inúmeros monumentos (antas e mamoas) distribuídos por este território, produzindo também milhares de gravuras rupestres nas margens dos rios Tejo e Ocreza.
Os muros e algumas casas antigas que ladeiam o percurso pedestre Caminhos da Pré-História constituem vestígios interessantes de uma técnica tradicional que usa o xisto, intercalado com seixos rolados, unidos por argamassa argilosa, para a divisão das propriedades e construção.
O sítio das Canas revela um local onde foi encontrada uma estrutura tumular pré-histórica, em forma de montículo (ou mamoa), que forneceu importante espólio exposto em Vila Velha de Ródão na Exposição Permanente de Arqueologia do Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Tejo (CIART), que justifica uma visita quando terminarem as obras de requalificação.
Preste atenção às hortas, estruturadas na imediação das plataformas, tirando partido da qualidade do solo e da escorrência de água e que possibilitam uma agricultura de subsistência ancestral.
Aproveite a oportunidade para conhecer o Núcleo Museológico, situado no edifício da antiga escola primária, que recorda as memórias desta comunidade e se apreciar doçaria tradicional conheça os nógados e as pantufas, as verdadeiras delícias do Fratel.
O percurso pedestre Caminhos da Pré-História pode ser realizado por famílias com crianças pequenas.
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